Levava uma vida extravagante,
Às vezes seu coração palpitava,
Em várias ocasiões, lufava.
Dia a dia lúdicro e esparsamente.
Varejista de emoções compradas
A prazo, no crediário escarnecido,
Vida vã de um puro entorpecido.
Nada escapava às suas filtradas.
Tudo era planejado no seu dormitório,
Ledo pensamento sob um perlocutório.
Nada o impedia de pernetear nos salões.
Seu sonho era ser entronizado,
Tinha o discurso estagnado
E sua boca só calava com botões.
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