Aonde vou parar?
Quero ir até o fim
Não aguento mais essa dor
Que se apoderou de mim
Meu corpo está inerte
Eu me encontro flerte
Ouço a voz do muezim
Preciso voltar a ser um fausto
Para isso vou trabalhar minha mente
Pois sou um legítimo filho do sol
E não posso continuar flente
Muito menos um leteu
Só de pensar meu corpo gemeu
Estou na coluna da frente
Afinal escrevo muitas lendas
E poesias, repletas de fantasias
Minha mente tem de estar legal
E não repleta de atrofias
Sou vítima de um afetador
Que também é um blefador
Pois diz que vai curar minhas afesias