Golden Temple

Golden Temple
Golden Temple - Amritsar - Índia

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Vidas

Seu rosto me chamou para um sorriso
Juntos, choramos de emoção

Puro encontro de vidas unidas
Pelo crédulo da paixão

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Face

A face disfarça
O enlace facial
Que envolve a
Falseta do falsete
E reflete no
Farsante

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O Vento

A alma estava disposta
A falar com as pétalas
Da sensibilidade
Para alternar a direção
Do vento do amor
Para o mítico sudeste asiático
Das eternas armadilhas
Repletas de emoções e sensações

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Estrelas

Roubaram as estrelas do céu
E as colocaram no mar
O céu ficou como um chapéu sem cabeça
E o mar passou a brilhar dia e noite
Ninguém sabe como aconteceu
Mas o vatídico previu

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Os passos

Ela marcou seus passos
Com laços e traços
om sua tatuagem ainda no braço
Sem nenhum desembaraço

Ao perceber que ele
Seguia rumo ao céu
Ela reparou nas nuvens
Antes do anoitecer da manhã

Ao nascer do sol à noite
Os passos ficaram mais claros e nítidos
Neste instante o vento
Aterrissou em pelas nuvens minguantes

O tempo perdeu sua noção
O mesmo aconteceu com seu coração
Que passou a vibrar
Com a perda dos passos do amor

Desesperada, pediu ajuda os anjos
Que prontamente a atenderam
E passaram a procurar os passos
Mas ainda estavam embaraçados

Depois de vasta investigação
Descobriram rastros do amor
A caminho do céu azul, perto da
Avenida onde passa o arco-íris

domingo, 25 de setembro de 2011

O Tempo

O tempo acordou
E viu várias estátuas passarem
Rumo à eternidade
As rosas impregnadas
De sonhos vários
Estavam sob o sol da noite

O tempo acordou
E viu várias sombras passarem
Rumo ao céu azul
As pétalas impregnadas
De sossegos vários
Estavam sob a lua da manhã

O tempo acordou
E viu várias almas passarem
Rumo ao infinito
As árvores impregnadas
De cores várias
Estavam sob a luz das estrelas

O tempo acordou
E viu vários anjos passarem
Rumo ao luar
As plantas impregnadas
De aromas vários
Estavam sob a proteção das nuvens

O tempo acordou
E não demorou
Comigo falou
Amigos ficamos
Juntos andamos
Unidos estamos

O tempo é meu melhor amigo

sábado, 24 de setembro de 2011

Silêncio


Palavras erradas
Palavras graves
Palavras ofensivas
Palavras mal interpretadas
Palavras dissonantes

Hoje, só escuto o silêncio

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Amor

Na mente fértil,
No coração exilado,
Na alma isolada,
Nas cordas do violão,
Na mesa de bar,
No olhar sentimental,
No falar emocional,
No responder sim,
No pensar pensativo.

No céu lilás,
Nas ondas do mar,
No nascer do sol,
No vento colorido,
Na ilusão da paixão,
No fraternal abraço,
No carinho da mão,
Na noite de lua cheia,
Na cama do prazer.

Afinal, onde é feito o amor?
Será que sou que o faço?

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A Lua

A lua de aço desapareceu
Em pleno céu azul,
Invadido por nuvens de mel
E por estrelas cintilantes

O espaço foi investigado
Pelos espertos sorrisos
E olhares transcendentais
Que nada encontraram

Gnomos subiram ao topo da serra
Andaram pelas estradas lunares
Nada descobriram no ar
Impossível catástrofe de dizeres

E por um momento ela reapareceu
Durante a discussão filosofal
Que envolveu estrelas, ar e nuvens
O luar encantou os catacegos

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A Eternidade

A eternidade
Está ligada
Aos olhos do passado
Às esquinas das saudades

A eternidade
Está ligada
Aos olhos do presente
Às esquinas das decisões

A eternidade
Está ligada
Aos olhos do futuro
Às esquinas das promessas

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O Tempo

O que é um segundo
Em uma hora
O que é um minuto
Em 12 horas
O que é uma hora
Em 24 horas
O que são 24 horas
Em um ano
O que é um ano
Em um século
O que é um século
Na história do universo

O tempo é
O inverso do reverso
Ligado ao verso
Do poeta
Que brinca com o tempo
Do universo

sábado, 17 de setembro de 2011

Contar... ...

Eu tenho muitas coisas
Para te contar:
Sem seu carinho
É impossível ser feliz

Eu tenho muitas coisas
Para te contar:
Acordar sem te olhar
É no tempo voltar

Eu tenho muitas coisas
Para te contar:
Estou emocionado
Amo-te de paixão

Eu tenho muitas coisas
Para te contar...

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

E agora... ... ...

Me perdi de mim
Gritei, berrei, urrei
Não respondi
Chamei o autofalante
Para me ajudar

Nada adiantou
Estava de olho
No chafariz
Que mais parecia
Um ser sem fim

Mergulhei em lágrimas
Esperei anuviar
E das nuvens eu despencar
Mas eu estava a arrentar
Parecia um arlequim

Em silêncio, chamei
As mágoas
E as calmas
Para me confortar,
A solidão reinou

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Dentro do coração


O que acontece no interior do amor?
Algo corrói o coração do profeta,
Envolve a sina do solitário poeta,
Ao tentar levar a vida sem rancor.

Esse fato é danoso e comprometedor,
Tende provocar um cataclismo,
Levar as pessoas direto ao abismo
E increpar o humor com horror.

Por isso o mundo está repleto de incréus
Que provavelmente não chegarão aos céus;
Muito menos atingir o infinito do finito.

O jeito é manter o coração puro.
Atingir a alegria divina e evitar o impuro,
Pois a árvore da vida não é franzina.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Mundo louco

Relógio sem hora, fim sem começo,
Céu sem estrela, vento sem ar;
Com um mundo assim, onde vamos parar?
Penso, analiso, repenso e padeço.

Poemas e sonetos sem rimas e versos.
Rios, mares, oceanos, lagoas sem água.
O ser humano não deve viver com mágoa,
Muito menos com os olhares dispersos.

As plantações estão secas e sem verde.
A varanda está só e sem rede,
Os pensamentos esvaíram da minha mente.

Meu coração não entende o que acontece,
Neste momento o dia anoitece.
O que se passa com o mundo indelével?

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Teatro

Furtaram o pseudônimo do ator.
Delinquência de ação nefasta,
Tórrida intriga burra, insensata.
Código soslaio de pavor, louvor

Minuta de um ente protuberante
Que agoniza na vida pústula,
Intenção maligna de uma fístula
Reinante em um submundo rutilante

Filmico de sensível infausto
Repleto de atos e rumo funesto
De uma vida simples e inclemente

Reluz de um ato vil e sincrético,
Ao transformar o mundo maléfico
Em um pandemônio atroz e inerente

sábado, 10 de setembro de 2011

Brasil democrata


Cômica fala de um vociferado,
Estranha emanação de um cleptocrata,
Pitoresca encenação de psicopata,
Vulgar comportamento robotizado.

Municipal, estadual ou federal,
Desdenham do status cívico.
Todos têm o pensamento mítico,
Gostam de agir de maneira amoral.

Corrupção perpétua de bom grado.
O processo deixa o povo irado
Ao ver tal procedimento venal.

Isso tem origem no breve passado,
Época de um Descobrimento puído.
Estou em busca de um Brasil real!