Ele não tem passado, nem futuro
Vive só o presente e nem pressente
Que isso pode lhe faltar na mente
Quando for um sujeito maduro
Por enquanto vive no marasmo
Sem se importar com nada, caduco
Pode até ser difuso ou real maluco
E o futuro deve lhe deixar pasmo
Hoje, isso não deixa de ser uma surpresa
Ao residir na sua subconsciência
Não preparada para a clareza
Pestaneja num túnel irreal, sem fim
Curte a sua livre e solta demência
E aguarda o amanhã ao ler um pasquim
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