Caminho só pela estrada do silêncio
Procuro pelas trevas ardilosas
Preciso me ver no espelho da vida
Para entrar na eternidade do paraíso
Minha memória treme de saudade
Da bolha de cristal que ilumina o tudo
Foi absorvida por um ser dissoluto
Que vive nas coxias do teatro da história
Ando agora pelo beco do sempre
À procura da alma esperançosa
Que está confinada na beleza da loucura
E a aguarda nas trevas do murmúrio
Sigo em frente, ultrapasso o abismo da morte
Encontro alguns restos de sorte nos confins
E ao cruzar a esquina da floresta de gemidos
Driblo o especula indiscreto e fugido
Fito finalmente a fada da ilusão e o faceiro
Meus olhos brilham de emoção e alegria
Ao ver o encantado lugar paradisíaco
Finalmente entro no paraíso do sempre
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